domingo, 11 de outubro de 2009

Sábado ( Diário I)

Manhã alegre:
Observo todos aqueles rostos com vontade de aprender.
Quando os vejo, lembro-me daquele propósito, o por quê disso tudo.
Também me recordo que um dia eu estava do lado de lá
E agora (já) estou do lado de cá.
Passa um filme na minha cabeça, sabe? Do quanto eu já trilhei, que uma
parte deste caminho está por findar e de tudo o que está por vir.
Tudo isso por causa de um: "Professora!"

Já nas tardes,
É como se eu fosse outra pessoa, pois me lembro de cada detalhe
daqueles antigos sábados ( maldita boa memória!).
Se um filme me passa pela cabeça de manhã, também me vem outro a tarde, sendo este
de final triste, com pausas, câmera lenta, cenas adicionais e comentário do diretor (rs!).
E todo este investimento em vão, vale salientar.
Durmo para esquecer as lembranças vespertinas.

A noite é o tempo da reflexão;
a noite é maravilhosa: venho pra cá escrever,
separar o joio do trigo, lavar a roupa suja, me purificar.
Adentro a madrugada escrevendo, lendo ( ah, a leitura! Ela me transporta p/ longe do que sou, e pode acreditar que às vezes isso é ótimo!) assistindo meus filmes pela qüinquagésima vez (outra maneira de "sair da Juliana").

Mas, pensando bem,
se ocupo minhas tardes no passado, e minhas noites no "se eu fosse" o que me resta?
As manhãs! São os únicos momentos reais e presentes ( com persperctivas pro futuro).
Taí o remédio!




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